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segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Caminho de volta pra casa


Houve um tempo em que você vivia e se sentia em casa, é naquele tempo em que as demandas não era tão serias, as obrigações não lhe consumia, os objetivos não eram tão elevados, a sua vida não era tão complexa, as suas esperanças, as suas alegrias, as suas felicidades as suas demandas, se restringiam em coisas simples e pequenas e cotidianas e diárias, como um sorvete, como carinho do pai e da mãe, como a brincadeira com seus amigos, coisas simples que preenchiam de significados seu dia, a sua vida, a sua mente e o seu coração infantil.
Mas a gente vai crescendo vai deixando de se enxergar, agente vai se achando muito importante, vai se perdendo, agente se forma, faz doutorado, faz mestrado, agente ganha importância ou as persegue. Tendo como referencias pessoas que consideramos importantes, e essa busca nos distancia de quem amamos nos distancia do que é simples, abrindo mão do que de fato é importante, mudando minha lista e minha escala de valores altera as nossas perspectivas e as nossas importâncias, abrindo mão daquilo que modifica pra melhor, mudando o nosso olhar daquilo que é essencial, para aquilo que aparentemente tem uma grandiosidade enorme, é muito maior e muito mais elevado, mas que de fato, nos distanciara e nos colocara em labirintos e nos levara muito longe de nos mesmo.
Ate o momento que agente para e olhe em volta e tente enxergar aquele caminho simples, aquela casinha de madeira em que morava, aquele pai ou mãe na janela nos esperando, aquela criança que corre a nosso encontro para me dar um abraço... e a gente não enxerga mais nada agente só vê muros, cercados de cerca elétrica, de cacos de vidro, de alarmes de segurança. Afinal de contas esse é o labirinto que hoje nos vivemos e o sentimento de solidão e tão profundo de distanciamento, que nos simplesmente nos recusamos a nos enxergar, de parar e perceber aquilo, ai nos distraímos e nos seguimos o fluxo.
É possível sim fazer o caminho de volta pra nos mesmo, partir do momento em que você abre os olhos e enxerga de fato o labirinto onde você está, pare de sonhos utópicos e caminhos que distancia de você mesmo, valorize o agora e viva o hoje e enxergue quem esta perto de você quem te ama, quem precisa de você, quem de alguma maneira pode ser alimentado com seu amor, Priorize teu crescimento, priorize seu caminho de volta, esqueça essa prisão, que agente chama de objetivos, metas, focos, mas que nos coloca numa roda de hamster que faz com que você nunca esteja saciado, sempre esteja perdido , sempre esteja em busca de algo, e um dia esse algo e o consumo, e a tecnologia nova, carro novo. E agente vai... de filosofia e filosofia, de busca em busca, de caminhos e caminhos, tentando encontrar a saída do labirinto que só se afunila.
Um dia você se viveu de uma forma plena... Foi mais intensa em sua infância e às vezes abafadamente ressoa ai dentro e quando senti profunda alegria lhe invade, mas ela esta presente em você ...Resgate a criança que adormecida ainda mora dentro de você... Questione as suas importâncias, questione seus valores, questione os seus caminhos, questione-se. Esse o principal fio condutor que lhe leva de volta pra você mesmo e que faz com que você de volta viva, que um dia viveu de uma maneira tão bela.
Melhore como humano e intenda que a finalidade de todas as experiências é aprender a amar, a partir do amor que foi construído a casa que um dia moramos e que tão confortavelmente vivíamos pensando que sempre estaríamos lá , ate o dia em que acordamos e olhamos em volta e percebemos que tudo mudou ... Tudo oque você sente falta ,tudo oque hoje incute um profundo vazio , ainda mora dentro de você, o caminho e o amor...o caminho e a alta percepção, o caminho e uma revisar-se e o entender-se .

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